sábado, 30 de março de 2013

PROGRAMAÇÃO DO CENTENÁRIO DE MARABÁ



A Secretaria de Cultura de Marabá divulgou a programação das comemorações do Centenário da cidade. De 30 de março até 21 de abril serão diversas atividades artísticas e culturais que movimentarão a “Pioneira”. Shows de artistas locais e nacionais, oficinas de artes e até mesmo uma “barqueata” integrarão os festejos.
Veja a seguir a íntegra da programação:

Dia 30 de março – Zeca Baleiro com o Show “Calma Coração”, na Praça São Félix de Valois – Marabá Pioneira, a partir das 21h.

Dia 31 de março – Roda de Samba com Cleiton Essencial, na Praça São Félix de Valois – Marabá Pioneira – a partir das 16h.

De 1º a 2 de abril – Apresentações de Artistas da Cidade, na Praça São Félix de Valois – Marabá Pioneira – a partir das 19h.

Dia 3 de abril – Show de André Valadão e Mila Carvalho, na Orla do Tocantins – próximo à Colônia Z-30 – a partir das 21h.

Dia 4 de abril – Show de Djavan, na Orla do Tocantins – próximo à Colônia Z-30 – a partir das 21h.
Show Pirotécnico à meia noite

Dia 5 de abril – Show de Abertura com cantores locais interpretando músicas de compositores de Marabá. Em seguida Show de César Menotti e Fabiano, na Orla do Tocantins – próximo à Colônia Z-30 – a partir das 21h.

Dia 6 de abril – Show de Zeca Pagodinho na Orla do Tocantins – próximo à Colônia Z-30 – a partir das 21h.

Dia 7 de abril – Show de Liah Soares, na Praça São Félix de Valois, a partir das 21h. Abertura com cantores da Cidade.


De 12 a 14 de abril – “Liberdade Celebra Marabá”  - Serão três dias de Ação Social, Voluntariado, Oficinas Artísticas e shows com artistas da comunidade e atrações da cultura popular. Na Praça da Liberdade – durante todo o dia

Dia 27 de abril –  “Chegada da Balsa de Buriti” – Os Amigos da Santa Rosa e Companhia Teatral Asas da Liberdade encenam momentos históricos de Marabá na Orla, nas imediações da Colônia de Pescadores Z-30, a partir das 16h.

De 19 a 21 de Abril 11ª Exposição de Orquídea; Exposição e venda de orquídeas na Casa da Cultura; Exposição e venda de artesanato; Oficina de cultivo de orquídeas e Apresentações culturais. De 9h às 21:30h

De 4 a 15 de abril – 8º Mostra Cultural Indígena, na Casa da Cultura, com participação de 5 etnias indígenas (Xicrin, Parakanã, Suruí, Gavião e Guarani), apresentando painéis com história, pintura corporal, dança e artesanato. De 8h às 17h

De 1º a 7 abril – Exposição Histórica, na Praça Duque de Caxias, em frente ao Palacete Augusto Dias. A mesma exposição ocorre durante o mês de abril na FCCM.

Dia 31 de Março – “Barqueata”, um passeio de embarcações através do Tocantins, o caminho percorrido por nossos pioneiros. Pentas, rabetas, barcos, lanchas, jets ski… sairão do porto do São Félix em direção ao Burgo do Itacaiúnas, local de moradia de Carlos Leitão. Na volta, aportam na rampa da Praça São Félix, onde haverá queima de fogos e Roda de Samba. Início do passeio: 14h. Início da roda de samba: 16h.

Dia 5 de abril – Alvorada em 4 pontos distintos da cidade; Cerimônia Ecumênica 6h, no bairro Francisco Coelho; Café da manhã comunitário no Bairro Francisco Coelho

Dia 2 de abril – Lançamento dos Selos Comemorativos do Correio para o centenário de Marabá, na Câmara de Vereadores, a partir das 17h.

Dia 3 de abril – Sessão Conjunta do Executivo e Legislativo Municipais para entrega das Comendas do Centenário, na Câmara de Vereadores, às 9 horas.

Dia 4 de abril – Lançamento do Livro “Marabá ontem e hoje”, na Fundação Casa da Cultura – FCCM, a partir das 19 horas.


E tem mais...

A Escola Jonathas Athias está organizando um encontro literário para o dia 05 de abril, no turno da manhã. Onde se farão presentes alguns de nossos escritores locais! Não perca!

 Dia 05 de abril - Encontro Literário - Biblioteca Pública Municipal - Praça São Félix de Valois - manhã de autógrafos com escritores regionais - lançamento de livro "O Marulhar do Tocantins" com Abílio Pacheco e outros escritores locais - organização: EEEM Prof. Jonathas Pontes Athias

sexta-feira, 29 de março de 2013

MARABÁ, 100 anos de história

HISTÓRICO:


 
Marabá (AFI[maɾa'ba]) é um município brasileiro situado no interior do estado do Pará. Pertencente à mesorregião do Sudeste Paraense e à microrregião homônima, está a sul da capital do estado distando desta cerca de 485 quilômetros. Sua localização tem por referência, o ponto de encontro entre dois grandes rios, Tocantins e Itacaiunas, formando uma espécie de "y" no seio da cidade, vista de cima. É formada basicamente por seis distritos urbanos interligados por rodovias.
O povoamento da região de Marabá se deu nos fins do século XIX, com a chegada de imigrantes goianos e maranhenses. A emancipação municipal ocorreu em 1913, com seu desmembramento do município de Baião. O desenvolvimento do município durante um grande período foi dado pelo extrativismo vegetal, mas com a descoberta da Província Mineral de Carajás, Marabá se desenvolveu muito rapidamente, tornando-se um município com forte vocação industrial, agrícola e comercial Hoje Marabá é um grande entroncamento logístico, interligada por cinco rodovias ao território nacional, por via aérea, ferroviária e fluvial.
Atualmente o município é o quarto mais populoso do Pará, contando com aproximadamente 243.583 mil habitantes segundo o IBGE/2012, e com o 4º maior PIB do estado em 2010, com 3.601.647,000 mil, o seu IDH é 0,714, sendo considerado médio pelo PNUD/2000 e sua renda per capita em 2010 era de 15.427,00.É o principal centro socioeconômico do sudeste paraense e uma das cidades mais dinâmicas do Brasil.
Marabá tem como característica sua grande miscigenação de pessoas e culturas, que faz jus ao significado popular do seu nome: "filho da mistura". A cidade também é conhecida como Cidade Poema, pois seu nome foi inspirado no poema Marabá do escritor Gonçalves Dias.
  

05 DE ABRIL DE 2013 - 100 ANOS DE EMANCIPAÇÃO



 O comerciante maranhense Francisco Coelho teria sido um dos primeiros a estabelecer-se no local, entre os rios Tocantins e Itacaiunas, em 7 de junho de 1898. O objetivo era negociar com os extratores de caucho, que passando pela foz do rio Itacaiunas, navegavam pelo rio Tocantins.Os registros atribuem a Francisco Coelho o nome da localidade que viria a ser a sede do município de Marabá. Ele teria instalado no local uma casa comercial – Casa Marabá - cujo nome era uma homenagem ao poeta Gonçalves Dias. O nome do ponto comercial paulatinamente passou a designar a pequena vila que se formou na confluência do rio Itacaiunas. 

Desse entreposto comercial, onde o "Itacaiunas desaguando no Tocantins, apertando uma faixa de terra em forma de península"[nota 2], surgiu a cidade de Marabá. Criado em 27 de fevereiro de 1913, através da lei estadual nº 1278, o município foi instalado formalmente em cinco de abril do mesmo ano, data que passou a ser comemorada como seu aniversário. O primeiro intendente municipal, cargo à época correspondente ao de prefeito, foi o coronel Antônio Maia escolhido e nomeado na data de instalação. Marabá, mesmo sediando o município, permaneceu com a categoria de vila por quase dez anos, recebendo o título de cidade em 27 de outubro de 1923, através da lei estadual nº 2207. 

Em 1914, Marabá passou a sediar a comarca, ato instituído através do decreto nº3.057 de 7 de fevereiro de 1914. A instalação da comarca se deu em 27 de março de 1914, procedida pelo juiz de direito Monteiro Lopes.

As frentes migratórias para a região de Marabá, a partir de meados da década de 20, destinavam-se especialmente, a extração e a comercialização de castanha-do-pará e, desde os fins dos anos 30, no garimpo de diamantes no leito do rio Tocantins. A cidade recebia imigrantes vindos de várias regiões do Brasil, principalmente do nordeste (com destaque ao Piauí e Maranhão) de Goiás e Minas Gerais, e imigrantes árabes (com destaque aos libaneses, palestinos e sírios), constituindo uma camada importante na sociedade local. Em 1929, a cidade já se encontra iluminada por uma usina à lenha e em 17 de novembro de 1935 o primeiro avião pousa no aeroporto recém inaugurado na cidade. Nesse período, a cidade era composta por 450 casas e 1500 habitantes fixos.

Fatos recentes


 

Em 5 de abril de 1990 é promulgada a Lei Orgânica do município de Marabá. A população do município aumentou significativamente durante a década de 1990, e em meados de 1998 o número de habitantes fixos alcançava 157.884, no ano seguinte, a cidade, se firma como a sede de grandes eventos de repercussão nacional.
Em consequência de diversas reformas no campo econômico e social o município, durante os anos de 1998 até 2010, recebeu uma grande massa de investimentos, que culminou no fato da cidade ter se tornado um pólo industrial metal-mecânico. A população atual está em torno de 238.708 habitantes, segundo as estimativas oficiais, e o crescimento desses números é inevitável, já que a cidade está em processo de desenvolvimento acelerado e recebe muitas pessoas vindas de outras localidades.


Fonte: wikipédia - acesso em 29/03/2013 às 12:12 h.


quarta-feira, 27 de março de 2013

Oficina Pedagógica "Letramento Literário" - com alunos

Realizamos nesta quarta-feira (27/03/2013) na Escola JPA mais uma etapa do projeto de inserção da literatura regional no contexto escolar. A oficina pedagógica voltada para o alunado teve início às 19:00 horas. Preparamos o local com alguns painéis: sobre Marabá e seus cem anos de história; sobre as obras de autores regionais e locais (escaneamos as capas dos livros dos autores e fizemos uma exposição); homenageamos nosso professor Marcos Antonio Leal (professor de história, músico e membro da Academia de Letras do Sul e Sudeste do Pará).
Fizemos a abertura com o vídeo da cantora Ana Carolina que aborda a questão da corrupção no Brasil, corrupção esta que gera a violência. Logo após, o professor Markinhos cantou uma música abordando a necessidade de haver tolerância entre as pessoas do planeta inteiro. Na sequência, os professores Reginaldo, Eliene e Antonia fizeram uma breve explanação sobre a literatura e sua importância social. As capas dos livros serviram para que os alunos fizessem uma dinâmica bem interessante, que nos surpreendeu pelo resultado, pois os estudantes tinham que visualizar as capas das obras e criar um pequeno texto em uma ficha, expondo suas impressões sobre o livro e o que imaginava retratar a história do mesmo. O resultado foi muito bom, os alunos usaram da imaginação e voaram alto nas ideias. Outra dinâmica que utilizamos, foram as lendas locais: Boiuna, Pe de Garrafa, Porca de Bobes e Mulher de Branco. Entregamos o resumo das lendas aos grupos e estes criaram num curto espaço de tempo uma encenação sobre as mesmas, cada grupo ficou de dramatizar uma lenda. Foi um show! os grupos produziram muito bem e em pouquíssimo tempo! isto mostra como a capacidade de produção dos alunos é gigantesca! Ao final, passamos um vídeo "Resgate seus valores, pense o que é on e o que é off de verdade". Tivemos um merecido lanche para completar a noite ao som da voz e do violão de Markos Leal. Evento muito bacana! Valeu galera! até a próxima!
Obrigada a todos que participaram e colaboraram! abraços!

Texto: Só de sacanagem (Ana Carolina)

Meu coração está aos pulos!
Quantas vezes minha esperança será posta à prova?
Por quantas provas terá ela que passar?
Tudo isso que está aí no ar: malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro, do meu dinheiro, do nosso dinheiro que reservamos duramente pra educar os meninos mais pobres que nós, pra cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais.
Esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais.
Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta à prova?
Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais?
É certo que tempos difíceis existem pra aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz.
Meu coração tá no escuro.
A luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e os justos que os precederam:
" - Não roubarás!"
" - Devolva o lápis do coleguinha!"
" - Esse apontador não é seu, minha filha!"
Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar. Até habeas-corpus preventivo, coisa da qual nunca tinha visto falar, e sobre o qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará.
Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear: mais honesta ainda eu vou ficar. Só de sacanagem!
Dirão:
" - Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo o mundo rouba."
E eu vou dizer:
"- Não importa! Será esse o meu carnaval. Vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos. Vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês. Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau."
Dirão:
" - É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal".
E eu direi:
" - Não admito! Minha esperança é imortal!"
E eu repito, ouviram?
IMORTAL!!!
Sei que não dá pra mudar o começo, mas, se a gente quiser, vai dar pra mudar o final.











quinta-feira, 21 de março de 2013

OFICINA COM EDUCADORES: LETRAMENTO LITERÁRIO

20/03/2013

Ocorreu uma Oficina Pedagógica sobre a temática "Letramento Literário" na Escola Estadual de Ensino Médio Professor Jonathas Pontes Athias, numa iniciativa dos professores: Eliene Neres (Língua Portuguesa/Lietratura/Artes), Reginaldo Santiago (Letras/UFPA) e Sandra Brandão (coordenadora pedagógica). O evento faz parte de um projeto maior que objetiva inserir nas aulas de literatura da escola, bem como, nas demais disciplinas e áreas do conhecimento, o hábito e a vontade de conhecer as obras de autores regionais, valorizando assim, a  cultura local.
A ideia é fazer um chamado aos educadores a se sensibilizarem com a necessidade de nossos jovens tornarem-se, de fato, leitores. Uma vez que sabemos que a leitura permite ao homem tornar-se sujeito de uma de maneira crítica e participativa. Esta é a função social da literatura, além, claro, de promover ao homem uma condição mais humanizadora.
A Oficina realizada na escola foi um grande sucesso, houve uma interação muito boa por parte do grupo de educadores presentes. Nossos professores foram um público muito especial, ouviram, emitiram opiniões, produziram poemas e tudo!
Temos que fazer um agradecimento especial às professoras Patrícia Romano (UFPA) e Francisca Cerqueira (SEDUC) que participaram de nossa oficina, inclusive a profª Francisca nos deu a satisfação de ler um poema seu ao final do encontro.

Obrigada a todos que participaram!
Professora Eliene Neres faz a abertura com o poema "O OPERÁRIO EM CONSTRUÇÃO"  de Vicícius de Moraes

Antonia Lima (orientadora educacional) lê o resumoda História das Mil e uma Noites
Sandra Brandão (coordenadora pedagógica) explanação sobre a historia da livro e das biblitocas, com base na obra de Roger Chartier
Professore Markinhos (historia), Vladir (sociologia) e Elton (geografia)
Professor Reginal Santiago faz análise sobre a questão da literatura do ensino médio
Professora Patrícia Romano (Faculdade de Letras da UFPA/MArabá)
Professores Evandro (matemática), Jairo (Ingles) e Paulo (Língua Portuguesa e Lietratura)

Professores de Ed. Física: Francisco e Bel



Professora Francisca Cerqueira (AEE) e Maria José, nossa Secretária